Há exatos 49 anos, o Internacional de Lages atingiu o ponto máximo de sua trajetória sexagenária. J. Batista, Antenor, Leoquídeo, Setembrino e Carlinhos; Dair e Almir; Zezé, Ricardo, Puskas e Anacleto entraram em campo no dia 27 de março de 1966 no Estádio Vidal Ramos Júnior, em Lages, para enfrentar o Metropol, derrotar a lendária equipe de Criciúma por 2 a 1 e escrever seus nomes (e também os de craques inesquecíveis, como Roberto Caramuru e Abílio) na história de um clube, de uma cidade - e do futebol catarinense.

O título foi válido pela temporada de 1965, mas foi decidido apenas em março do ano seguinte. Em 2015, ano do retorno do Colorado Lageano à divisão de elite do Campeonato Catarinense após 13 anos de ausência, o clube não tem deixado passar em branco a lembrança dessa conquista. Os uniformes de treino e de jogo da equipe integram uma coleção batizada de "Anos Dourados", uma referência ao Inter campeão de 1965.

Em vez do tradicional branco, a gola e o detalhe da manga da camisa de jogo da equipe são na cor dourada. É dourada também a camisa dos goleiros colorados. Nos uniformes de treino, produzidos em verde, o dourado contorna o escudo do clube. (Clique aqui para conhecer e encomendar camisas e outros produtos do Inter de Lages).

Quase meio século depois do título, os colorados voltam a sonhar. O Inter de Lages está na quarta colocação - e colado nos líderes - no hexagonal decisivo, que vai definir os dois finalistas do campeonato. Enquanto sonham com nova decisão, os torcedores comemoram a vaga na Série D do Brasileiro, que assegurou o retorno do clube a uma competição nacional (saiba mais neste link), mas, especialmente, a retomada do espaço que sempre lhe coube: o de ser um dos clubes mais tradicionais do futebol catarinense, orgulho e símbolo de identidade de lageanos e serranos.